segunda-feira, 15 de abril de 2013

Um Android pra Chamar de Seu—O Guia (versão 2013)



Como usuária fanática & babona de smartphones e tablets Android, fiz esse guia para ajudar outras pessoas a se iniciar no vício, digo, na alegre vida de criar um bicho desses em casa. Foi inspirado nos apelos da minha boa amiga Nathy Romanova (a.k.a. Lady Cygnus), que anda interessada em comprar um smart do robozinho verde e estava pedindo sugestões. Mais que sugestões, o mais importante é olhar certos pontos importantes que são básicos para se escolher algo desse tipo, e aí adequar ao que você vai usar, o que você vai se sentir bem em usar ou querer usar e, finalmente, o quanto você pode pagar. Seguir esse despretensioso guia (feito apenas por uma fã de Android que já usa o sistema há três anos, longe de mim querer parecer especialista), acho, vai dar uma boa ideia de margem de adequação ideal: não decidi nada, mas procurei mostrar quais pontos são os mínimos para se querer e quais as opções disponíveis nas quais se deve pensar.

Indispensável app para "beber cerveja" no smartphone: é,
cedo ou tarde sempre se instala isso e outras bugigangas
Abrindo a palestra com um conselho: mesmo que se diga "vou do Android usar só coisa simples, um browser, uma rede social e um app para ler livros"...esqueça isso. Caso é, a tentação de catar bugigangas no Google Play (antigo Android Market) é tão grande que no geral em menos de um mês o antes comportado usuário de celular vai estar com mais um app de suíte de ferramentas estilo Office com editor de texto e planilha, outro  com editor de imagens para escrever à mão e desenhar, novas câmeras com filtros, efeitos especiais e adesivos estilo Barbie, uns tantos aplicativos de sons e toques, outros tantos de fundo de tela, mais sei lá quantos joguinhos (Angry Birds incluído, claro), clientes de Twitter, Facebook, Orkut e do Fórum dos Alérgicos a Pepino, media players variados, widgets de clima, relógio, bateria, wi-fi, biorritmo, plástico-bolha virtual, programas de streaming de músicas e filmes, mais uns tantos apps de diagnóstico, organização, compras coletivas, power yoga, utilidades domésticas, guias de receitas de comida, bebida, tricô, apps de eventos (de Rock in Rio até o Bar Mitzvah do primo do vizinho da rua de trás), apps para achar táxis, floriculturas de plantão, cantinas cipriotas, realidade aumentada ou encolhida, gadgets e gizmos como réguas, lanternas, bússolas, telêmetros, contadores, gatos falantes, máquinas de fazer "pim", mapas de GPS, da Terra Média e de Nárnia, enfim...não acredite que vai usar um Android para "pouca coisa" e "só para o básico", que é muito difícil se controlar para isso.

A boa notícia? Seguindo meus bobos conselhos de tia velha você vai ter uma chance bem melhor de conseguir fazer todas essas extravagâncias sem seu smartphone travar, virar uma abóbora ou se recusar a rodar apps e lhe deixar na saudade: a ideia é escolher um Android pra ficar, para aguentar desaforos e lhe ajudar ao invés de atrapalhar. Sem delongas, veja então o Guia Mafagafo de Como Escolher um Smartphone Android Pra Chamar de Seu.

Imagine a delícia que é ver filme no smartphone da direita
Ou atender uma ligação no meio da rua no da esquerda...
1) Tamanho da tela: Tem desde pequenininhas, de 2.5 polegadas até gigantonas de quase 7 polegadas—sim, quase o tamanho de um tablet. As telas maiores no geral tem resolução melhor, são mais confortáveis e mais adequadas para ver vídeos, ler, jogar, escrever (escrever numa telinha de 2.5 é tortura, vai por mim). Mas as telas maiores tendem a ser mais frágeis e sujeitas a danos, e os aparelhos bastante desajeitados para transportar e usar como telefone (um smart de 7 polegadas provavelmente exigiria o uso de fone bluetooth: como botar um bagulho enorme desses na cara pra falar?)


Swype: deslize o dedo entre as letras e ele escreve a palavra!
Claro, nem sempre a que você quer, mas...
2) Teclados: Tem smarts Android com teclado físico e outros com teclado virtual, apenas na tela de toque. Aconselho a testar antes, para ver qual é mais confortável. Os teclados físicos no geral são ou do tamanho do celular (deslizante, embutido embaixo) ou ocupando meio corpo do aparelho (o que resulta em teclas bem pequenininhas, pra falar a verdade. Mas muita gente acha mais confortável que usar teclado só na tela de toque). Teclado na tela de toque (seja os de digitar mesmo ou os de deslizar o dedo na tela ligando as letras) no geral usa corretor ortográfico para agilizar a digitação, e por vezes escreve coisas estranhas sem que a gente queira: ele pode corrigir por conta, trocando por exemplo a palavra "pacífico" por "paçoca"...Veja AQUI o que o corretor ortográfico pode aprontar com você (em inglês...mas vale demais a pena, leiam!).

Tem soluções intermediárias caso sua mão não se dê bem com nenhum desses métodos de digitação:

a) usar uma stylus (canetinha para tela capacitiva, uma de R$15 com ponta de borracha já resolve) pra digitar na tela de toque

b) ou comprar um teclado wi-fi ou bluetooth com teclas maiores (cuidado com teclados bluetooth: alguns aparelhos só aceitam bluetooth para fones de ouvido e para transferir arquivos de música, fotos e texto. Ou seja, o teclado não funciona com o smartphone. Verifique se o aparelho tem o perfil HID habilitado caso queira usar teclado externo bluetooth).

Claro que um smartphone precisa de uma boa câmera:
como postar fotos do seu gato no Instagram sem isso?

(Gato: Sol, macho, 1 ano na época. De @tomiinya, Japão)
3) Câmera: No geral aparelhos Android tem câmera: ou só uma atrás ou uma atrás e outra na frente, junto da tela. Depende pra que você vai usar o smartphone: se quiser usar para videochamadas (Skype, videoconferências, etc), aconselho que tenha câmera na frente.

Essa câmera frontal no geral é bem fraquinha, mas convém que a de trás seja razoável, especialmente se você quer usar Instagram. 5 Megapixels pra cima e SEMPRE com flash de led junto. Se quiser arriscar uma câmera com menos Megapixels, peça para testar antes e veja se as fotos não ficam enevoadas/borradas.

Não queira seu cartão de memória funcionando assim



4) Armazenamento interno: Aparelhos Android no geral aceitam cartões de memória até bem grandes, mas o ideal é, para os apps (programas) usar mais o armazenamento interno do aparelho mesmo: embora o recurso de passar apps para o cartão e executá-los direto de lá exista, a verdade é que muitos rodam capengamente da memória externa e outros nem rodam ou podem ser transferidos (é o caso dos widgets, programinhas executados direto na tela do smartphone com funções simples, por exemplo, relógios e previsão do tempo). 

Há outros problemas em confiar somente na memória expansível: cartões de memória maiores no geral acabam funcionando mais devagar—mesmo os de classe mais alta, que deveriam ser mais velozes—e quanto mais cheios, mais lentos. E tem mais: rodar apps direto do cartão é um tipo de sobrecarga e se o usuário exagerar nisso, ele pode queimar: sei porque eu já queimei um Sandisk Ultra, de pedigree e top de linha fazendo isso. Tá, precisa abusar, eu abusei...mas PODE acontecer. E ao trocar o cartão de memória  o usuário pode ser obrigado nesses casos a perder horas reinstalando tudo o que tinha.

Então...quanto mais armazenamento interno, melhor. Menos que 2 Gb, eu diria, é inaceitável nos dias de hoje. De resto, use seu cartão de memória para guardar textos, filmes, músicas, fotos, enfim, arquivos, e procure não usá-lo (muito) para rodar apps direto dele.

Esse é o monstro dos monstros: Tegra 4, a.k.a "Wayne".
Quad-core de 1.9 Ghz, haja força bruta! Em breve no mercado
5) Processador e Memória RAM: é igual computador, uma máquina com processador mais forte e mais RAM roda melhor programas e vai poder rodar aplicações mais recentes e pesadas. Isso inclui o próprio sistema Android: máquinas com processadores mais fortes tendem a receber mais atualizações, sejam oficiais ou não (no fórum XDA tem muitas atualizações não-oficiais maravilhosas, feitas pelos verdadeiros magos que tem lá. Lembre-se que há só um porém: usar atualizações não oficiais, pode invalidar garantias em alguns casos).

A única diferença do seu smartphone para um computador a grosso modo é que não há nenhuma chance de upgrade de hardware, você não pode por mais memória ou trocar o processador do seu smartphone.

Então, se tiver ideia de ficar com o aparelho por um bom tempo (4 anos ou mais) recomendo que o processador seja um single core de 1.1 Ghz ou um dual core (ou coisas ainda mais parrudas, o céu é o limite). Menos que isso periga dele "envelhecer precocemente" e com o tempo começar a engasgar com apps mais pesados e falhar na compatibilidade.

Se tiver ideia de pegar o aparelho para trocar logo (em até 2 anos), de 800 Mhz a 1 Ghz de processamento é bem razoável. Menos que isso honestamente eu já não aconselharia não.

Nota: apps de fotografia (desses com stickers, filtros e efeitos variados) comem muito processamento. Mesmo 1 Ghz pode ser insuficiente para rodá-los (sei por experiência própria, já aconteceu comigo). Nesses casos pode ajudar pegar um smartphone com GPU dedicada—isso é um chipset ou parte do chipset dedicada para gráficos, é meio que como a placa gráfica de um computador—que pode compensar essa limitação, seja para apps de imagens, multimídia ou jogos.

As versões do Android são deliciosas: tem nomes de doces! A próxima
deve se chamar Key Lime Pie (Torta de Limão, para o Android 5.0)
6) Versão do Android: alguns aparelhos (sobretudo os mais baratos) "empacaram" em versões antigas do Android e não recebem mais atualizações oficiais (pode até rolar algo extra-oficial nos fóruns da XDA, mas não tem garantias no geral: é caso de ir lá e ver se tem, mas pode não ter, e se tiver, atualizar seu Android por conta e risco, podendo mesmo invalidar garantias). Android em versões mais recentes pode ser necessário para rodar apps mais novos.

O ideal: comprar aparelhos com Android 2.3 (Gingerbread) para cima, para não correr riscos. 2.3 costuma ser suficiente para rodar a maior parte das coisas atualmente—lembrando, a versão atual é bem adiante dessa, é a 4.2 (a mais nova Jelly Bean).

Preste atenção:

a) Android 3.0 (Honeycomb) NÃO é compatível com celulares (é só para tablets!) Não compre smartphones com Honeycomb!

b) A partir da versão 4.1 (Jelly Bean), o Android não recebeu mais instalações compatíveis e atualizadas do Adobe Flash (que, especula-se, vá ser descontinuado num futuro não muito distante). O Flash ainda roda...em uma forma arcaica, sem suporte e com uns tantos soluços: mas precisa baixar e instalar por fora (não tem mais Adobe Flash no Google Play) e ser usado com browser compatível (tem muitos que não aceitam).

Não sei quem é o autor. Mas, num dia só, é bem isso...
7) Bateria: sim, smartphone tem uma bateria que dura pouco, se comparada com telefones não tão "espertos". Mas ainda assim dá pra usar bem. A regra é por para carregar todas as noites. E, ao escolher, ver os que por tempo de conversação (que simularia um uso ininterrupto do aparelho em condições médias),  tenham pelo menos umas 6, 7 horas de autonomia (o que dá um uso normal que cobre bem um dia).

Lembrando: telas maiores e com definição melhor, câmeras melhores, processadores mais fortes comem mais bateria. Jogar jogos, ver filmes e ouvir música são coisas que também aceleram bastante o consumo. Para poupar bateria, desligue GPS, Bluetooth, 3G e Wi-Fi quando não estiver usando. Não deixe a tela no máximo de brilho ou acesa sem necessidade, mantenha a bateria calibrada e use apps como Juice Defender para monitorar possíveis processos mais "comilões" e os desligar automaticamente.

Sim, ele aguenta. Mas não faça isso: é
crueldade contra smartphones!
8) Resistência: como costumam ser finos e ter telas proporcionalmente grandes, aparelhos Android podem ser bastante frágeis: dependendo de como sejam tratados correm o risco de terem telas arranhadas ou quebradas, sofrer danos no corpo e até mesmo quebra de placas internas. Não queira ver seu aparelho no conserto cedo demais! Por isso o ideal é escolher aparelhos que tenham telas feitas com Gorilla Glass (mais resistente a impactos e riscos), além de físicos reforçados com boa construção e de preferência boas ligas—já existem aparelhos que usam kevlar no corpo e empresas já falam em usar grafeno, mais duro ainda. Alguns raros aparelhos também são à prova de respingos, umidade e até submersão (coisas que também estragam telefones).

Claro, esses aparelhos são ainda minoria, e alguns podem ser escorchantemente caros. Se optar por um smartphone não tão duro na queda, lembre-se de usar película no vidro frontal e estojo/capinha protetora no corpo. E mesmo que o aparelho seja à prova de impacto/água/poeira/Godzilla/álbuns do Calypso, tenha bom-senso e evite expô-lo a situações de risco só para mostrar que ele aguenta (ainda é só um celular, não o Exterminador do Futuro).

9) Redes: Um bom smartphone Android vai ter uma recepção de sinal de telefonia estável (que não some ao você por a mão no aparelho, por exemplo) Wi-Fi, 3G e Bluetooth. Um smartphone melhor ainda vai ter geolocalização por GPS. E um ótimo aparelho vai dar suporte a DLNA (compartilhamento de streaming de mídia com aparelhos compatíveis com DLNA) e tethering, ou seja: vai poder compartilhar a própria rede que está usando com outros aparelhos conectados a ele por Wi-Fi ou Bluetooth, funcionando literalmente como um roteador (nota: é um procedimento que exige bem do processador. Mas é MUITO bom e MUITO prático nas horas de necessidade).

Agora, a dúvida: aparelho com 3G ou 4G? Bom, deve-se ter em mente que smartphones só com 3G não vão poder ter 4G de jeito nenhum (o hardware é incompatível e não dá upgrade). Dos com 4G, até agora os poucos aparelhos disponíveis são caros. Mas 4G vai ser o novo padrão de internet móvel—ou, melhor dizendo, um padrão BEM MAIS RÁPIDO—e lembrando: aparelho 4G também tem 3G. A longo prazo, são os que vieram para ficar. Se quiser comprar um para garantir lugar mais cedo no novo mundo com velocidades de mais de 100 Mb (contra os menos de  7Mb atuais), escolha aparelhos que usem o padrão de 4G LTE (que é o adotado no Brasil).

(E para tablets...nah, aconselho os só com Wi-Fi, por enquanto. No futuro sempre dá para comprar um mini modem/roteador de bolso e usar com um chip 4G. Mais fácil, sem esperas e evita dores de cabeça).

Aqui, só lembrar  o seguinte: o uso de muitos recursos do smart ao mesmo tempo pode derrubar algumas redes (até a de telefonia, literalmente "sumir" com o sinal por falta de memória. Portanto, uma boa quantidade de RAM é sempre bem-vinda).

Isso precisa de conserto...
10) Assistência técnica e garantia: Olha, smartphone, por mais resistente que seja, quebra. E na hora em que quebra, ou você tem ONDE se socorrer ou vai ter muito o que chorar (e muito que se contabilize em dinheiro). Portanto, veja antes de comprar quais marcas tem representações e assistências técnicas oficiais no Brasil: de outro modo a alegria pode virar desespero de uma hora para outra. Não pense que aquele smart que está barato no Mercado Livre, importado, potente e bacana sempre vai ter onde consertar e, o pior, trocar peças.

Lembre-se que até dá para comprar com certa segurança coisas que não estejam lançadas oficialmente no Brasil, mas de empresas que tenham representações e assistências técnicas oficiais aqui. Por exemplo, um modelo de smartphone da marca X, que tem vários outros modelos lançados no Brasil menos esse específico. Não é segurança TOTAL—pode acontecer de dar defeito justamente naquela peça que não vem para o Brasil nem por decreto—mas no geral uma assistência técnica oficial daqui teria um bom número de peças compatíveis com seu modelo, mesmo sendo importado (ou, em alguns casos poderia encomendar a peça. Isso normalmente demora, mas é melhor que ficar a ver navios).

Garantia é também algo que ajuda, e pode ser salvadora caso o aparelho venha com defeito ou vício de fábrica, ou quebre do nada sem maiores explicações. Tenha em mente no entanto que por vezes a garantia pode virar uma prisão: para evitar perdê-la você provavelmente não vai poder fazer root no seu smartphone (veja adiante o que é) ou trocar o sistema operacional por um dos customizados mais interessantes do que os que vem de fábrica. No meu caso pessoal, esperei a garantia do smartphone expirar para fazer root e por um sistema customizado, e ainda não fiz isso com o meu tablet.

Algumas empresas que vendem aparelhos importados não lançados no Brasil oferecem alguma garantia direto com elas em caso de defeito. Se for comprar numa dessas, verifique se tem isso ou não.

Cyanogen Mod e MIUI: customizações do Android
que o deixam bem mais interessante, parrudo e flexível.
Para instalar precisam de root e bootloader destravado
Algo mais, mafagafo?  Sim : a "maldita" vida mais técnica: detalhes que aparentemente são coisas de geeks com poderes de programação/engenharia, mas que na verdade não são tão difíceis e podem fazer a diferença:


A) Aceita "root"? : Esse processo de "root" dá acesso as pastas de super usuário do aparelho, e é necessário para rodar alguns apps (como o salvador de pescoços Titanium Backup, que consegue restaurar literalmente tudo que o seu smart tem em caso de perda de dados). Não é algo que se obtenha oficialmente, todavia: pode até invalidar uma garantia, dependendo de como a empresa considere. É necessário ver se tem gente fazendo e como essa gente está se saindo antes de testar.

B) Tem "mods" de apps para meu aparelho? : Alguns apps rodam mal em certos Androids (é o caso do Flash, não suportado mais em aparelhos mais novos, alguns browsers que funcionam de modo estranho neste ou naquele aparelho e do Netflix, que pode ficar com legendas minúsculas demais, ilegíveis). O ideal é ver que apps você quer mas funcionam precariamente e se existem versões feitas por usuários que corrijam esses problemas.

OBS: Pode ser o caso do Instagram. Por alguma razão inconveniente o app não está mais rodando em diversos aparelhos desde as últimas atualizações (sobretudo em smarts da LG, não importa o quão fortes sejam). Pode ser que se precise usar uma versão mais antiga para funcionar.

C) Aceita "overclock"?: Overclock é o ato de se acelerar o processador para rodar melhor alguns apps, isso é bem útil para rodar games. Alguns smarts toleram bem isso, outros literalmente "fervem" e estragam. Veja primeiro se realmente vai precisar do overclock, e caso precise, veja se o aparelho aguenta (pergunte para quem já fez como fez e o quanto de aceleração do clock o processador tolerou bem). Lembrando: aparelho "overclockado" consome mais bateria.

Não vou citar aqui o processo de destravar bootloader: embora seja um potencial salvador de algum smart com defeito, e indispensável para quem quer trocar o Android do smartphone por uma versão customizada mais legal. Mas se usado de forma errada pode até brickar de uma vez o aparelho, traduzindo: inutilizá-lo, transformá-lo em tijolo, dar perda total (ou apagar dados importantes...enfim, arriscado). Mas seria bom ter esse ás na manga à disposição para algum momento de desespero (ou para trocar o Android "stock", de fábrica por MIUI ou Cyanogen Mod, ou alguma outra boa versão customizada do sistema operacional).

Este post não contém maçãs.

Interessados nelas, favor se
dirigir ao endereço
cybercook.terra.com.br
E é só. Boas compras e...antes que alguém me pergunte, não, eu NÃO vou falar em iOS, iPhone, iPad e o escambau aqui. E nem os sugeriria em favor de coisas com Android. Caso é: eu não gosto de iOS nem da arquitetura física de iPhones e iPads, já usei, já tentei e não gostei. Questão de preferência, ok? (então, se você é um Apple fanboy/fangirl, viva feliz com sua preferência e continue curtindo coisas da Apple tanto quanto eu curto Android...mas curta na sua e longe deste post, ok? Este post é só sobre ANDROID, e comentários sobre iOS vão ser considerados off-topic e serão apagados. Estabelecidas as regras aqui, certo? Beleza então...)